13/08/08

"Arriscar é perder o equilibrio momentaneamente. Não arriscar, é perder-se a si próprio"

Ontem fui ver um filme com as minhas amigas.
Um filme que me deixou pensativa.
Um filme que fala sobre os erros que se cometem nos relacionamentos, e na capacidade de perdoar.
Erros que parecem ser fatais e que podem arruinar uma relação por mais forte e profunda que seja.
Será que devemos condenar definitivamente uma pessoa por um acto que cometeu? Ou devemos ter uma visão de conjunto, uma visão global das atitudes que essa pessoa teve connosco ao longo do relacionamento?
Construir uma relação demora o seu tempo. Destrui-la pode ser feita num ápice devido ao turbilhão de emoções que se apoderam de nós quando nos vemos confrontados com a traição.

Para mim, numa relação é fundamental a confiança, o afecto, a cumplicidade e a comunicação não verbal . Entre muitas outras coisas, estas são neste momento da minha vida as que mais valorizo. Sinto-me feliz quando estou em sintonia com o outro. Quando apenas com o olhar ele compreende o que sinto. Quando com um simples toque me faz sentir a mulher mais feliz e plena do planeta.

Como perdoar? Como aceitar que o outro é humano e comete erros? Como aceitar e voltar a viver em pleno, sem medos, sem insegurança?
E como saber se vale a pena o esforço de engolir o sapo e seguir em frente?
Só mesmo arriscando!

1 comentário:

Sissi disse...

Pois é, são estas dúvidas que nos preenchem a cabeça grande parte do tempo. Qual a atitude certa perante um confronto? Ceder é perder o amor próprio? ou apenas continuar a ultrapassar obstáculos?...dar a mão à palmatória e assumir uma fraqueza por vezes, penso eu, é um sinal de fortaleza e também de humildade e força de carácter. Mas quando te ferem deliberadamente e sem motivo aparente, só porque dá gozo, então alto lá...algo de anormal se pássa e aí é preciso recorrer à psicologia ou à sabedoria da vida, para que nos aprecebamos que existem mesmo pessoas que não valem a pena o esforço.