09/07/15

Actrizes extremamente bonitas mas que não são atraentes

                                                                            Kristen Stewart
                                                                      Jannifer Lawrence 


Este fenómeno acontece mesmo em Hollywood, de actrizes muito bonitas mas que mesmo assim lhes falta algo, talvez aquele inatingível, o mistério, um certo brilho que não se sabe bem explicar. Claro que as opiniões nem sempre são as mesmas e a minha pode ser facilmente rebatida, mas esta é simplesmente a minha opinião.
Não considero a Jennifer Lawrence atraente, é bonita sem dúvida, mas talvez tenha aquela beleza demasiado americana, é uma beleza comum. Agora que é boa actriz ninguém duvida disso, e o Óscar foi muito bem merecido! Depois nas entrevista que dá esforça-se sempre por ser engraçada, demasiado engraçada, a roçar  a palhaça de serviço, sem o ser, don't like it! Penso que isso lhe tira o glamour e o tal mistério... o tal je ne sais quoi que algumas, poucas, pessoas, têm.
A Kristen Stewart é também muito bonita, mas tem sempre um ar muito aborrecido, onde quer que esteja, ou na passadeira vermelha, ou a representar ou a passear. A mulher parece ser um tédio (claro que é um juízo de valor e o mesmo pode estar completamente errado). Não é tão boa actriz quanto a Jennifer Lawrence o que a prejudica, mas lá vai fazendo o seu caminho e se este se fizer acompanhar por boas escolhas cinematográficas talvez a imagem melhor. 

01/07/15

Sense8 - critica





Vou fazer uma critica à série Sense8 dos irmãos Wachowsky e do JM Straczynsky. Faz uma semana que acabei de ver a 1ª temporada e os meus sentimentos são ambíguos.
Na generalidade gostei bastante da série, mas em particular existem aspectos dos quais não gosto e que questiono. Por vezes as cenas arrastam-se e não se percebe bem o porquê da sua existência, parece que querem explicar algo mas não se percebe bem o quê, outras há que se explicam em demasia. 

Alguns personagens fazem discursos elaborados sobre a questão humana, por exemplo existe uma personagem transsexual que explica mais de uma vez o quão difícil é pertencer a uma minoria e como sofreu com a falta de tolerância dos restantes humanos, inclusive da sua mãe. Eu achei a cena chata e até a roçar o moralista. Outra personagem que por sinal  é das mais populares, é a coreana Sun, perita em artes marciais, ela tem um uma família que a não respeita e passa a temporada toda com cara de aborrecida a roçar o deprimido, nem uma única emoção, para alem de aborrecimento, se percebe no seu rosto. Sinceramente não percebo como esta personagem é popular, a única explicação é que os adolescentes adeptos de artes marciais, e que não ligam a mínima para as qualidades interpretativas dos personagens, são os primeiros fãs desta série. 

Mas felizmente a série vai mais além dos pormenores contornáveis, de certa maneira sabe criar empatia com os personagens e as condições adversas em que todos se encontram. A série é filmada em vários continentes e podemos aperceber-nos de que todos nós humanos temos desafios a enfrentar, quer estejamos na Europa, Ásia, África ou América. As imagens são bonitas, cinematográficas e  a música é excelente.

Alguns personagens vão-se revelando e descrevendo arcos surpreendentes, como é o caso do Wolfgang o belo alemão de Berlin e da Riley da Islândia (uma belíssima actriz mas que é dos personagens menos populares) apetecendo, só por eles, acompanhar a série na 2ª temporada. São ambos excelentes actores, sabendo representar bem todas as emoções inerentes a um ser humano. Depois temos outros que são uns queridos como é o  Capheus do Quénia, o mais amoroso e sábio de todos; o engraçado Lito que é actor e vive com o namorado, tentando esconder isso do público...., a bela Kala da Índia presa nas tradições e na vontade de não desapontar a família, bem como na recente atracção pelo marginal Wolfgang. 

A série vale a pena, mas os realizadores e argumentistas têm ainda algum trabalho a fazer para não se perderem em pormenores que não interessam nada e só causam poluição à série.