20/07/10

Estou a ler o Diário de George Sand , ou melhor, Armandine Lucie Aurore, uma mulher que nasceu em 1804 e que foi um marco para a sua época, pelos escritos/livros que deixou, pela rebeldia e pelas atribuladas relações amorosas que na época escandalisaram a sociedade. Geroge Sand é um pseudómino literário pois ela na sua rebeldia de caracter considerava que tinha de chocar a sociedadae para ser reconhecida.
O seu diário está cheio de pequenas perciosidades que vou passar a deixar por aqui:

"Sentia-me infeliz ms também virtuosa. Todavia, tinha dentro de mim, sem dúvida, um pensamento que me atormentava e do qual era necessário libertar-me. Seria ambição? Não, não era isso. Hoje a minha ambição deveria estar satisfeita, sei perfeitamente que ainda existe um vácuo na minha alma e que aspira a algo melhor do que o aplauso do mundo. O que me atormentava então, o que me atormentará sempre, é a necessidade de simpatia."

"Desejar sem nada esperar: uma tortura para cujo sofrimento não existe equivalente nos desaires da vida social. Freqentemente, o espírito mais recto, a alma mais íntegra, não conseguem evitar contrair predicados contrários à sua essência: a dureza, a ironia, o desdém, a injustiça sob todas as formas."

"O justo é corajoso e implacável; o injusto é cobarde e tortuoso"